Devido a atividades recentes de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América (EUA), China entra nessa disputa de taxação e gera um conflito de poder, não somente econômico mas influencial também. Mas como isso interfere ou sequer chega no Brasil?

Donald Trump, por motivos econômicos, criou um plano comercial de “Tarifas Recíprocas”, que tem a finalidade de taxar todos os países sobre os produtos, o que gerou uma reação ao redor do mundo. O Brasil foi tarifado em 10%, e essa foi uma das menores tarifas impostas por ele em um país. Outros países, como a China, sofreram uma taxação maior, no caso sendo de 54% (34% do plano das tarifas + 20% de taxas anteriores). Vários países se juntaram pra taxar os EUA de volta, até China, Japão e Coreia do Sul voltaram a interagir pra discutir o que seria feito sobre essas Tarifas Recíprocas dos EUA.
Como forma de retaliação, a China tarifou os EUA em 34%, e como os EUA queria sair por cima, eles tarifaram a china em mais 50%, totalizando 104%. Retaliando mais uma vez, China tarifou 50% de volta, totalizando 84%, e os EUA rebatendo, taxa a China de novo em 41%, totalizando 145%. E por fim, China tarifa os EUA em mais 41%, num total de 125%. Portanto, por hora, os EUA está taxado pela China em 125% e a China está taxada pelos EUA em 145%. Este embate tarifário toma proporções catastróficas e só tende a piorar cada vez mais e envolver cada vez mais países.
Em meio a está guerra, o setor agrícola brasileiro foi impulsado, pois a China e União Europeia olham cada vez mais para o Brasil como uma opção estável para comercialização de bens alimentícios, como soja, carne bovina e aves. Dessa forma, por mais que essa guerra tarifária traga inúmeros desentendimentos e disputas, trouxe também pelo menos algo benéfico e para o nosso país.